terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quase Amor

Dessa vez resolvi fazer algo diferente... vou postar um pequeno conto cuja roteirista é uma pessoa muito especial pra mim. Adorei o conto ;)

Roteiro: Luciana Paixão
Adaptação: Tassia Accioly
Desenho e Arte-Final: Jorge Luiz Silveira
Site: http://www.embuscadopoder.com/index2/index2.html




domingo, 25 de outubro de 2009



"In my heart I still hope
You will open the door.
You can purify it all,
Answer my call!"


The Cross - Within Temptation

segunda-feira, 5 de outubro de 2009




"One rose for the memory of the innocence..."

Sing In Silence - Sonata Arctica

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"In my world
Love is for poets
Never the famous balcony scene
Just a dying faith
On the heaven's gate"

Swanheart - Nightwish

quarta-feira, 30 de setembro de 2009




"Um espectro escapa do inconsciente
E tateia a soleira: quer renascer, implora!
O vulto às minhas costas não é meu amigo;
A mão em meu ombro em corno se torna."

Theodore Roethke

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo


"And this goes to all of my friends: I am with you and with me, until the end!"
Van Canto

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos, não percebem a necessidade que tenho de estar com eles.

A amizade é um sentimento tão nobre quanto o amor, uma vez que, assim como no amor, existe o ciúme. Na verdade, talvez seja até um pouco mais importante. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, vivendo situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas só de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam da mesma maneira de antes. Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar? A sua simples presença traz de volta a luz em nossas vidas!

Não procuro alguns já que, pra mim, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles podem estar lendo este texto e não sabem que estão no meu coração. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis para minha vida... eles fazem parte do mundo que eu construí e se tornaram pilares da minha vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, de certa forma, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome é que a vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!


Autor Desconhecido

domingo, 7 de junho de 2009

Meu desejo de Ícaro









The Lament For Icarus, Herbert James Draper

Ele me leva tão alto e viaja pelos céus até atingir a esfera do fogo que lhe queima as asas, assim como as de Ícaro, feitas de cera, derreteram com o Sol; E depois, incapazes de me manter, deixam-me cair, me fazendo afundar na terra. E, entretanto, não é este o fim da minha tentativa, pois o meu desejo, que alguns equivocadamente chamam de carência, faz brotar novas asas esperançosas que se queimarão novamente; E, portanto, infelizmente, parece que a minha ascensão e a minha queda jamais terão fim.

Eduardo Grillo

segunda-feira, 1 de junho de 2009

"I went to the woods because I wanted to live deliberately,
I wanted to live deep and suck out all the marrow of life.
To put to rout all that was not life,
And not when I had come to die,
Discover that I had not lived"
H.D. Thoreau

sábado, 23 de maio de 2009

Untitled.





"Call me a coward but I can´t take it anymore."

É, estou triste hoje... na verdade, tenho me sentido assim faz um tempo já. Confuso e sem saber que rumo tomar. Detesto me sentir assim. Detesto toda essa insegurança, todo esse mistério sem saber o que o destino me reservou no futuro e se este futuro está próximo. Infelizmente, percebi que não vivi o presente. E este, agora é passado.

Que sensação estranha; Aperto no coração. Faz um bom tempo que tenho sentido isso. Mas não sei nem no que pensar. No que falar e no que sentir. Mas sabe quando você se sente desorientado e naqueles dias em que pensa que tudo a sua volta não faz sentido. Hoje realmente estou precisando de um colo, de um abrigo, de um abraço que me faça sentir protegido. Estou precisando ouvir palavras confortantes, palavras sinceras... Precisando de carinho, de atenção e de amizade verdadeira. Esta, eu sei que tenho, e agradeço sempre por tê-la.

Estou evasivo e chato, quase que insuportável. Sei disso. Final de semana chegou. Queria poder viajar, mas não tenho dinheiro e terei duas provas nessa semana; Será uma seqüência de provas. Enfim, na verdade, minha vontade é de me enfiar nos lençóis e viajar, mas nos meu pensamentos... Quem sabe não consigo achar alguma resposta para tantos pontos de interrogações? Sei lá, sou tão confuso que às vezes nem eu me compreendo. Ás vezes dócil e ao mesmo tempo repugnante. Por que tenho que ser assim? Ao mesmo tempo em que estou envolvido, estou longe. Porque isso tudo? Acho isso tudo tão inexplicável que faço coisas sem pensar "pensando"...

Mas hoje pensei demais e recapitulei minha vida nos últimos meses. O que quero? O que estou desejando? Não sei, mas acho que o fato de ser gentil, educado e tão “aberto” acaba me criando problemas. Acho que tenho que ser mais duro, fechado. Geralmente tento esconder meus sentimentos, parecer forte e inatingível. Mesmo assim, eu acabo os deixando transparecer, não tem jeito. Por mais que eu tente, não consigo ser falso.
Eu tenho pensado muito mesmo na minha vida. Principalmente nesses momentos, que estou sozinho. Não nasci pra ser sozinho! Muitas pessoas conseguem, mas eu, por mais que tente, não consigo ser assim.
À noite, geralmente quando estou sem sono (como hoje) sinto mais falta ainda de ter alguém ao meu lado. Aquela pessoa pra quem mandar mensagens ou ligar, nem que seja apenas pra dizer que está com saudades ou que ama. Clichê! Eu sei. Às vezes penso que se eu não fosse assim, tão... sei lá... romântico, as coisas seriam muito mais fáceis. Sair “pegando” sem pensar em amor. Talvez assim, eu fosse muito mais feliz. Mas não adianta. Por mais que eu pense assim, e tente ser assim, não consigo.

Falam-me que eu vou ser muito feliz um dia, mas eu chego até a me questionar sobre isso... Eu tenho escutado uma música que até me arrepia em uma parte: “Well, open up your mind and see like me.
Open up your plans and damn you're free! Look into your heart and you'll find love, love, love.”. Essa parte, “Caramba, você é livre!” sempre me arrepia! Por mais que eu tente acreditar nisso, eu sinto um vazio. E por mais que eu tente preenchê-lo, não consigo.

Acho que o que devo fazer é parar de pensar nisso. Isso só tem me feito mal. Talvez eu deva abstrair. Dizem que quanto mais se procura, mais longe fica. Quantas vezes já pensei em fazer isso... tipo, “fuck off it all!”. Mas tudo sempre acaba assim: eu mal, quase explodindo...

Estava precisando disso, desabafar. Isso tudo já estava entalado na garganta. Ainda que ninguém leia isso aqui, eu arranjei um jeito de tentar externar tudo isso.

Lembrar de não escutar:
- Vento no Litoral – Legião Urbana
- Hate that I love you – Rihanna & Chris Brown
- No One – Alicia Keys
- Apologize - One Republic

Eduardo Grillo

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Once...

Estava em casa deitado na rede lendo um livro. O dia era ensolarado, porém não estava muito calor, estava um clima agradável. Viajando em sua leitura, ele não se preocupava com nada ao seu redor, estava completamente entregue àquelas letras impressas nas páginas. Porém, de repente, sua tranqüilidade foi perturbada pelo toque do seu celular. O susto foi grande! Procurou o aparelho, e enquanto se acalmava, olhou para ver quem estava ligando. Desta vez, seu susto ao ver o nome escrito na pequena tela foi ainda maior que o anterior; o nome que estava aparecendo ali em simples letras brancas era conhecido e querido... Mas inesperado. Atendeu. Do outro lado da linha, ela, como sempre muito doce, e, do lado de cá, ele já sentado na rede ainda surpreso. Conversaram, falaram um pouco de suas vidas, as novidades, lembraram um pouco do passado, que, diga-se de passagem, foi um momento muito bom... Depois de alguns minutos de conversa, ele pergunta:

- Então, onde você tá agora?

E ela, meio que sem jeito, responde rápido e “pra dentro”, mas ainda assim compreensível:

- Na casa do meu namorado...

Conversaram mais um pouco, se despediram prometendo que ainda se falariam outras vezes e desligaram. E agora, já livre de seu “mundinho” tranqüilo de antes da ligação, cantava baixinho, quase que sussurrando, uma música bem conhecida por ele, que vinha de algum lugar que ele não sabia onde... Pra falar a verdade, nem percebia que cantava.

- “Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada; Toda Bossa é nova e você não liga se é usada. Todo o carnaval tem seu fim...”

Tocou uma bateria no ar, finalizando o trecho com uma batida no prato imaginário. Pegou seu livro e folheou, tentando lembrar onde parou e voltar para o seu “mundinho”.

Eduardo Grillo

quarta-feira, 29 de abril de 2009


"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."

Clarice Lispector

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mais (menos?) um dia de vida...

Ontem saí, fui a um tipo de boîte aqui de Niterói, chamada Bar do Meio. Era show de um cara chamado Ivo Meireles. Não, eu NUNCA tinha ouvido nada dele, e assim continuei, pois ele só cantou músicas de outros artistas. O cara era muito comédia! Falava um "puta que pariu" como ninguém; O mais engraçado que eu já ouvi!
Ele cantava umas músicas bem divertidas com um grupo chamado Funk'n Lata. Eles tocaram uma música que me lembra bons momentos da minha vida: Taj Mahal, do Jorge Ben Jor. Depois do show dele, o DJ tocou músicas eletrônicas, hip-hop, funk... Dancei muito! Não bebi, mas não preciso disso para me divertir, faço na "cara-limpa" mesmo.
Saí de lá às 5:00 da manhã, ao som de Sensual Seduction, enquanto vários "casais" se pegavam nos cantos escuros do lugar. Taí uma coisa que não me satisfaz completamente, sair e pegar várias. Acaba, quando eu chego em casa, me fazendo até mal, mas isso fica pra uma próxima postagem.
Acordei às 14:30. Nem tomei café, fui direto almoçar. Era macarrão - eu amo massas!
Não me lembro muito bem o que fiz no resto do dia, mas de noite comi uma esfiha de presunto e uma de chocolate. Estavam ótimas!
Agora estou aqui, pensando: não fiz nada de importante hoje! Não mudei uma vida (nem a minha), não plantei uma planta, não fiz nada que nunca tivesse feito, não... não fiz nada!
Nessas horas percebo que preciso mudar um pouco meu jeito de viver. Devo arriscar mais às vezes, me importar menos com certas coisas, complicar menos, fazer o que quero fazer... a música Epitáfio, dos Titãs, nunca fez tanto sentido pra mim.
O pior é que, por mais que eu queira, não consigo mudar esse meu jeito de encarar as coisas. Não sei, só não consigo. Por mais que eu tente, eu acredito que tenho que ser feliz como eu sou.
E, sabe, às vezes até gosto de ser assim. Vai entender esse paradoxo chamado Carlos Eduardo de Souza Duarte Grillo...

Eduardo Grillo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Só para começar, meu (tão famoso) manual:


Se você vem, cuidado! Costumo revidar. Não faço questão de agradar ninguém, logo não estranhe se eu não for muito simpático. E tenho mudanças repentinas de humor...

Concorde comigo, mas nem sempre. Tenho por hábito achar pessoas que concordam em tudo comigo, entediantes. Tenha sua vontade, sua vida, seus princípios, seus prazeres, coisas que não me incluam, mas deixe eu me meter no meio delas vez ou outra, eu preciso achar que estou no comando. Nunca grite comigo, a não ser que eu esteja gritando com você, porque eu odeio gritar sozinho. Faça-me rir, mas principalmente me faça parar de rir às vezes. Tenha senso de humor, e pense rápido, adoro quem rebate bem o que digo. Aprenda a trocar olhares com cumplicidade. Saiba que adoro cafuné!

Vista-se bem. Mas não seja muito arrumadinha. Seja despojada, mas use vestido vez ou outra, pois acho realmente atraente. Botas? Me tiram o chão! Pergunte o que eu quero fazer, mas não deixe que eu decida tudo. Não sou machista, mulheres também têm seu papel ao lado do homem. Não me agrada escolher todo e qualquer programa. Conheça meus gostos e decida. Claro, aceite que eu mude de idéia.

Entenda que meus nãos, nem sempre são nãos, que meus sims podem ser poréms. Não desista de mim no primeiro não, mas também não acredite no meu primeiro sim. Goste de ler, e de desenho animado, mas tenha seus próprios gostos. Não queria ser minha mãe, minha filha... Seja minha mulher, e encontre um papel na minha vida que não tenha sido de ninguém. (no caso de uma amizade, uma amiga ou um amigo serão sempre bem vindos!). Goste de coisas que eu gosto, principalmente doces e músicas, mas não goste de tudo, preciso fazer algumas coisas sozinho.

Acredite nas minhas verdades, e nas minhas mentiras. Estas são poucas, mas acredite, necessárias. Não seja santa, saia com seus amigos, beba (se desejar), tenha contravenções. Me enlouqueça ao menos uma vez por semana. Sempre preferi uma vida montanha russa a uma carrossel. Tire-me do sério por qualquer bobagem, me faça ficar louco com você, depois me encha de beijos e acabe com toda essa marra.

Não me conte todos os seus segredos. Não me deixe sozinho quando eu chorar, por mais que eu te mande embora. Contrariando aquela música do The Cure, garotos choram sim! Mas, vai ter momentos que realmente vou querer chorar sozinho. Respeite, e volte quando eu chamar. Eu valho a pena, só não posso dizer vai ser fácil me conquistar. No fim, se nada disso funcionar, esquece tudo que eu disse, simplesmente goste de mim!

Eduardo Grillo