terça-feira, 17 de abril de 2012

De repente 22.

E de uma hora para outra, 22 anos. Dizem que essa é a idade da loucura, mas espero que a minha - já pouca – sanidade não seja muito afetada.

Fui dormir no domingo já me preparando para o pior: acordar mais velho, quase tendo de usar bengala e uma peruca. Felizmente ainda não preciso de nada disso.

É muito estranho ter esses 22 anos nas costas... É ruim olhar para trás e me arrepender de não ter feito muitas coisas que eu gostaria elembrar de outras coisas ruins que se passaram em todos esses anos. Sem falar da impressão de que não contribuí em nada para o mundo.

Mas sabe que foram 22 anos divertidos? Conheci muita gente, algumas poucas que lembrarei "só enquanto eu respirar”, e outras que apareceram, tiveram sua importância e fim. Vivi muitas situações, e aprendi muita coisa. Por sinal, aprendi que tudo isso que eu aprendi até hoje é só um milésimo de tudo o que existe para ser aprendido.

E isso basta, ao menos por enquanto. Que venham mais 22 anos.

Eduardo Grillo

domingo, 5 de fevereiro de 2012

E se você fosse Deus e tivesse um mundo todo seu, onde pudesse controlar tudo, você está certo de que estaria no céu? Ou então, ainda que não pudesse controlar nada, o que conseguimos ver não é um mundo filtrado pela nossa própria mente?

Nós criamos nossos próprios Céus e Infernos, e nos damos nosso próprio veredicto.

Eduardo Grillo

domingo, 27 de novembro de 2011

When he was just a boy...


Algo naquele dia parecia diferente. Talvez o lindo céu azul, o sol que já brilhava, o canto dos pássaros... alguma coisa estava diferente, mas não era fora dele. Ele acordara mais corajoso, sentia como se nada nem ninguém pudesse colocá-lo para baixo. Resolveu, então, fazer o que estava adiando há alguns dias (ou meses). Ligou para ela, convidou para ir tomar um café e ficou um bom tempo conversando com aquela que o fazia mais feliz quando se aproximava, que ria das coisas mais idiotas que ele falava.

- Tô com um problema, preciso de ajuda... - disse ele.
- O que foi? Algo sério?
- Para mim, sim. Estou apaixonado. - confirmou, já sentindo um nó apertar sua garganta
- Ah, fala sério, desde quando isso é um problema?
- É que eu não sei o que ela sente por mim... Será que devo contá-la o que sinto?
- Claro, se abra pra ela, é o melhor que você você faz. Não tem nada a perder.
- Será?
- Se você quer tê-la sempre ao seu lado, gosta dela e acredita que poderiam ser felizes juntos, acho que você devia falar a verdade pra ela.
- Mas não sei nem por onde começar... - procurava palavras - não tenho essa cara de pau.
- Se acha muito difícil falar pessoalmente, mande um sms, é rápido e prático.
- Agora?
- Sim, aproveita que está com coragem!

Tremia cada parte do seu corpo enquanto pegava o celular e digitava as palavras que podiam levá-lo ao Paraíso ou ao Inferno. "Será que você não desconfia mesmo de nada? É você quem eu quero pra mim.", escreveu.

- Pronto, agora é só esperar que ela receba. - disse.
- Só resta agora esperar uma resposta... vamos torcer pra que seja boa, você merece ser feliz!

Nesse momento o celular dela vibra anunciando que ela havia recebido uma nova mensagem. Ela não sabia o que dizer quando viu a mensagem que ele acabara de mandar, não conseguia entender como aquilo foi acontecer. Sacudindo a cabeça, olhou para ele e disse que gostava muito dele, que sentia uma amizade muito grande, mas que teria que se distanciar para que não viesse a machucá-lo mais ainda.
Enquanto ela se afastava, ele preferiu não olhar e virou-se, seguindo na direção oposta.

"This could be para, para... paradise."

Eduardo Grillo

domingo, 20 de novembro de 2011

"Em qualquer conjugação do verbo existir..."


"Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, não vai mais haver medo nem coisas falsas. (...) Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha - e tenho - para você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim."

C. F. Abreu

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alguém diz:
* acho que um grande amor
* mas um amor verdadeiro mesmo
* só temos uma vez na vida
* e eu já tive o meu...

Outro alguém diz:
* o problema é: como saber quando é esse amor que estamos vivendo?
* e se deixarmos esse grande e único amor nos escapar?
* outra: e se o que a gente acha que é o "amor maior" da vida, não for?
* posso ser sonhador de mais e nunca aprender, mas ainda acho que a vida não é tão injusta assim.




(Será que não?)
Eduardo Grillo

domingo, 28 de novembro de 2010

Mateus 24: 6;10;12;13
6. "E, certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assustei, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim."
10. "Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros."
12. "E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará."
13. "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo!"

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Má temática?


"Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo (ou mais). Algumas estão fugindo assustadas, algumas estão voltando pra casa. Algumas dizem mentiras pra suportar o dia, outras estão somente agora enfrentando a verdade. Alguns são maus indo contra o bem e alguns são bons lutando contra o mal. Seis bilhões de pessoas no mundo, seis bilhões de almas... E às vezes tudo que nós precisamos é apenas uma!"
One Tree Hill